
O Dia Nacional do Orgulho Gay, celebrado no dia 25 de março no Brasil, há alguns anos mobiliza milhares de pessoas em todo o país em prol da luta contra a homofobia. O movimento apoia os gays, lésbicas, bissexuais e transexuais a ter orgulho da sua orientação sexual.
No Brasil, até a década de 1980 o termo “homossexualismo” ainda era visto como um transtorno sexual pelo Código de Saúde do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social.
Em 1981, o Grupo Gay da Bahia inicia campanha nacional para a despatologização da homossexualidade, obtendo vitória em 1985 frente ao Conselho Federal de Medicina, cinco anos antes de a OMS retirar a homossexualidade de sua lista
internacional de doenças.
O Brasil tem, hoje, um dos maiores movimentos LGBT do mundo, a Parada do Oergulho LGBT de São Paulo, que recebe mais de 2 milhões de pessoas todos os anos, além de políticos engajados com a causa e artistas internacionais.
Razões para acreditar na luta
Pessoas trans estão em um local muito atrás das outras letras da sigla, mas as
conquistas começam a surgir no cenário político. Os procedimentos de redesignação sexual, do fenótipo masculino para o feminino em especial, passaram a ser autorizados pelo Conselho Federal de Medicina em 2008 gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Não tardiamente, em 2010, o processo de redesignação do fenótipo feminino para o
masculino foi aprovado e passou a ser atendido pela rede de saúde pública, mas
o problema de espera, que pode levar até 20 anos, ainda é um problema.
A utilização do nome social e as mudanças de registro civil para a população de transexuais e travestis é outra conquista da luta LGBT, que, em 2009 teve o direito de usarem seus nomes sociais no SUS e, desde 2013, é permitido o uso em concursos públicos.
Em março de 2018, o STF determinou que os indivíduos transgêneros fossem permitidos a alterar, oficialmente e em cartório, seus nomes e registros de sexo.
Fonte: Aventuras na História, Ministério da Saúde, Stoodi